Por Renata de Alcântara e Silva Terra
A pandemia, causada pelo COVID-19, está em pauta diária no mundo inteiro principalmente no que tange à capacidade dos sistemas de saúde e ao impacto que trará na economia do planeta.
Aqui no Brasil muitas empresas estão trabalhando no regime do home office e outras fazendo escalonamento de seus funcionários para trabalho presencial. O sabor amargo das dívidas futuras já começa a ser sentido pelos cidadãos, mas principalmente pelos empresários que possuem a responsabilidade de pagar inúmeros salários e manter a economia girando com todos os seus agentes.
Para evitar males piores, na semana passada, as principais instituições financeiras atuantes no Brasil (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander) anunciaram a possibilidade de prorrogação do pagamento de dívidas para pessoas físicas e jurídicas enquadradas como micro e pequenas empresas.
A medida anunciada, que pode ser requisitada por telefone e canais de atendimento eletrônicos dos bancos, contempla apenas as dívidas que estão sendo pagas em dia e servirão para financiamentos e empréstimos que não envolvam cartão de crédito (cujo parcelamento já é ofertado normalmente nas faturas) e cheque especial.
Apesar de bem-vinda, a prática dessa medida ainda está confusa, pois não houve tempo hábil para que esses bancos treinassem seu pessoal interno para atender a demanda de prorrogação, tendo sido registradas reclamações nos SACs pelos consumidores que se deslocaram até as agências e não conseguiram implementá-la.
Atentos a este problema prático, a equipe do CMT está à disposição para auxiliar seus clientes na tomada desta decisão, bem como trazer ao longo deste período maiores informações sobre essa possibilidade disponibilizada pelos cinco maiores bancos do Brasil.
Entendemos que toda ajuda e toda mobilização será importante, mas qualquer decisão que impactará a empresa nesse período de dificuldade deve ser estudada caso a caso e respaldada por um bom planejamento a curto, médio e longo prazo.